Seus cabelos ondulados da cor da noite sem estrelas, passavam entre os meus dedos, e dos fios emanava-se um gostoso cheiro de flores do campo.
Minha lingua saltita até o céu da boca cada vez que pronunciava o seu nome: Aléia
Era excitante a forma que seus olhos penetravam nos meus, como dançavamos. Nossos corpos numa sincronia perfeita, Como duas serpentes lascivas que tornavam-se uma só.
Aléia, minha querida, que me mostrou a magia do amor e da dança... pude me tornar o seu homem assim como ela se tornou a minha mulher.
Mas como todo sonho, eu acordei desse, com uma mulher diante de mim, que jorrava de suas mãos um liquido escarlate... era o sangue de Aléia!
Não tive outra alternativa à não ser me entregar nos braços da morte, desejando que esta me levasse pra junto da minha Aléia, a minha cigana!
História dedicada à minha mãe postiça Bruna Caroline. Amo você mainha <3